quinta-feira, 21 de maio de 2009

João Bénard da Costa

Amava o cinema mais do que qualquer outra pessoa e, num acto de justiça raro em Portugal, presidia à Cinemateca. Entrevistei-o um par de vezes e via-o frequentemente nas sessões da instituição que dirigia. Numa delas, em que se exibia Do Céu Caiu uma Estrela, entrou, deliberamente, no minuto exacto em que se iniciava a comovente apoteose do filme. E ali ficou, pela enésima vez, maravilhado com o milagre que redime George Bailey. Doravante, espero que seja o anjo Clarence a encarregar-se do Bénard.

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